Aflige-me uma doença mortal...
Descobri que apenas sou mais um neste mundo de mentiras e ilusões,
Que no fim
Apenas vivo, apenas durmo, apenas ando por cá
E a única diferença que faço, resume-se a menos oxigénio disponível.
Descobri que todo o mundo existe em vão...
Afinal, apenas vivemos enquanto podemos,
E quando não podemos mais, partimos e não deixamos nada.
Ou melhor, deixamos, um monte nojento de células.
As coisas que nos passam pela cabeça quando lemos...
Resumimos a nossa existência a apenas existir...
Afinal, "Penso, logo Existo"...
Talvez haja esperança para a Peste que me aflige,
O mal que me consome.
O simples folhear de um poema romântico diz-me...
Que no fim de contas, a grande senhora tem nome.
Tem nome, e tem um local fixo onde a encontrar.
No fim da estrada que é a vida, ela está lá.
A Morte é a tua mais fiel amiga.
Pois nos momentos de maior amargura...
Ela está lá, ajuda-te a deixar tudo
O que é vão, vago, mundano e difuso
Quando comparado com a visão que temos,
Da alegria de sermos Eternos.
Talvez a Esperança exista...
Um dia descobrirão que a minha doença se chama Vida,
E que a minha cura se chama Amor...
Mas até lá, deixai-me, ó Ignoto Deo,
Deixai-me errar por este mundo, e sofrer desta doença,
Que eu de curas milagrosas estou farto...
Um dia, esta Peste que me aflige, será amenizada.
E nesse dia, nesse exacto momento,
Bradarei a Céus e Infernos que eu, Autor Desconhecido,
Possuo o Secretis Pestis....
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
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Outro poema que simplesmente é lindo :$, tu tens tanto jeito mesmo muito :$ adoro as tuas palavras sao sempre significativas para mim e super importantes, continua com isto *.* , continua mesmo pois eu acredito naquilo que tu escreves naquilo que tu és @
ResponderEliminarNão preciso de Por nome tu sabes quem sou e o que sinto pelas tuas magnificas palavras que me fazem voar mesmo nao tendo assas @ Adoro-te @