segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Monólogo duma Alma só

Acredito, como Camões,
Que a existência do Homem é como o Mar...
Sempre em torvelinho.
Afinal, a vida é um perpétuo movimento,
Uma constante mudança,
Em busca duma bonança...

Seja um amor que findou,
Uma pessoa que se cansou,
Ou por vezes, raras mas possíveis,
O total engano, o total desperdício
Do nosso tempo precioso...

Só vivo uma vez, e vivo ao máximo
Mas, nunca te esqueças...
Olhar para trás apenas te faz
Sentir que o tempo foi bom...

A mim faz-me sentir
Que fui de novo inútil,
Que mais uma vez, a verdade
Está lá... a Verdade que não teme,
A Verdade, pura e nua,
Que sempre aparece...
Aquela que me diz, infelizmente,

Enganaste-te, de novo... Até quando???

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