sábado, 6 de fevereiro de 2010

Sintra, ao luar

Delirando em torno de ti descubro
Todas as coisas que me fazem recordar
Aquele pálido rosto, ardente e rubro
Sob a carícia de nossos beijos ao luar.

Quantas vezes percorri eu estes caminhos,
Estas estradas, estes atalhos, para contigo
Me encontrar, onde pudessemos estar sozinhos.
Que será feito daquele velho mendigo???

Ele, que apenas com a roupa do corpo
Tinha em sua posse, o maior tesouro do mundo
Uma lágrima tua, cristalina como água de poço fundo...

Que será feito dele? Que é feito de nós?
Onde estás tu agora, meu amor...
Partiste, e no teu lugar, ficou apenas a dor...

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